sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Introdução.

Regicídio é a definição de assassinatos contra Reis...
Durante toda a história da Humanidade, tanto em tempos de ideais do Antigo Regime - O rei é autoridade máxima, dele provém todo o poder, pois este é representante de Deus na terra. E também até pouco antes do fim do Antigo Regime - quando os ideais Iluministas e libertários moldavam a sociedade que já não aceitava o Absolutismo Régio... Aconteceram inúmeros Regicídios. E é sobre estes acontecimentos brutais e desafiadores que misturam drama, comédia, revolta e intrigas nas suas causas, que vamos falar neste blogue.
Para o leitor deixo apenas os principais casos de Regicídio acontecidos desdo do século XVI até o XIX.

Principais Regicídios.

Casos famosos de regicídio
  • Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre Magno (336 a.C.)
  • Imperador Cao Mao da China (260)
  • Dagoberto II (679)
  • Henrique III de França (1589), tal como o de seu primo e sucessor Henrique IV de França (1610)
  • Carlos I de Inglaterra durante a Revolução inglesa (1649)
  • Imperador Pedro III da Rússia (1762)
  • Luís XVI de França durante a Revolução francesa (1792)
  • Gustavo III da Suécia (1792)
  • Czar Paulo I da Rússia (1801)
  • Rei Shaka dos Zulus (1828)
  • Czar Alexandre II da Rússia (1881)
  • Rei Humberto I de Itália (1900)
  • Rei Alexandre I da Sérvia e da Rainha Draga Mašin (1903)
  • Carlos I de Portugal e do príncipe herdeiro, Luís Filipe de Bragança por Manuel Buíça e Alfredo Costa (1908)
  • Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-húngaro, e que desencadeou a Primeira Guerra Mundial (1914)
  • Czar Nicolau II da Rússia e toda a sua família, durante a Revolução russa (1917)
  • Alexandre da Iugoslávia (1934)
  • Rei Faisal II do Iraque por fuzilamento (1958)
  • Rei Faisal da Arábia Saudita pelo seu sobrinho Faisal ibn Musad (1975)

Infância de D. Manuel I de Portugal (O Venturoso, O Bem-Aventurado)


Constantes surtos de peste negra em Lisboa, capital do Reino, levaram a corte e a nobreza dos séculos XIV e XV a instalarem-se em Alcochete, nomeadamente o rei D. João I e, em meados do século XV, o seu neto infante D. Fernando, Duque de Viseu. Aí, na vila de Alcochete, nasceu em 1469 D. Manuel, filho de D. Fernando, Duque de Viseu e de Beatriz de Portugal.
Durante a infância e a juventude, assistiu à guerra de intriga e conspiração entre a aristocracia e o seu primo direito D. João II, muito cioso do seu poder. Alguns homens do seu círculo próximo foram mortos ou exilados, incluindo o seu irmão mais velho Diogo, Duque de Viseu, assassinado pelo próprio rei. Portanto, quando em 1493 recebeu uma ordem real de comparência no paço, D. Manuel I deveria estar preocupado. Mas o propósito de D. João II era nomeá-lo herdeiro da coroa, depois da morte do seu filho Afonso de Portugal e das tentativas frustradas de legitimar o bastardo Jorge de Lencastre.
D. Manuel I ascendeu ao trono em circunstâncias excepcionais, sucedendo João II de Portugal em 1495 de quem se tornara uma espécie de «filho adoptivo».


domingo, 17 de outubro de 2010

As intenção de D. Manuel ao construir o Mosteiro era honrar a memória do grande Infante D. Henriques, louvando-o pela a sua grande devoção a Nossa Senhora e também a sua fé em São Jerónimo ( Santo cristão tradutor da Bíblia para o latim).
Imagem de S. Jerónimo presente no Mosteiro dos Jerónimos.
É notável que em todas as pinturas do Santo, sua vestimenta é vermelha, e este está sempre com um livro( a Bíblia ) um crucifixo  e acompanhado por leões.
S. Jerónimo-Obra de Albrecht Dürer. Supostamente pintado em 1514.
Depois do regresso de  Vasco Da Gama da viajem a Índia, D. Manuel com o dinheiro das especiarias indianas trazidas, mandou construir o Mosteiro dos Jerónimos.
Decidida a localização do Mosteiro sendo, ao pé do rio Tejo, em Santa Maria de Belém.
Em 1502, começaram as obras para as quais foram solicitados os serviços de grandes nomes da arquitectura portuguesa como, Diogo Boitaca (14??-1529), entre outros.

domingo, 3 de outubro de 2010

Localidade.

Actualmente o Mosteiro dos Jerónimos encontra-se situado em Belém, Lisboa, a entrada do Rio Tejo.